O Observatório de Segurança de Estradas e Cidades alerta: o novo troço da CRIL Buraca-Pontinha não preenche um único critério de segurança. Um cenário que se repete de norte a sul do país.
O troço da CRIL entre a Buraca e a Pontinha, numa extensão de 4,5 quilómetros, não obedece a qualquer critério de segurança. O alerta é do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), que defende o cancelamento da obra, em fase inicial, para que o projecto seja refeito. São múltiplos os problemas detectados: “Os ramais de saída têm 90 metros de área de visibilidade, quando deveriam ter 360 metros. Por outro lado, a redução forçada de velocidade nas entradas faz com que o condutor passe dos 110 km/h repentinamente para os 50 a 65, potenciando acidentes, pelo que a colocação de radares não é suficiente”, denuncia Nuno Salpico, juiz e presidente do OSEC.
Estes são, contudo, problemas transversais a grande parte das estradas portuguesas, detectados pelo OSEC em anos de inspecções: “As Estradas Nacionais são uma desgraça, como é o caso da EN10, entre Setúbal e Coina ou a EN262, que só são seguras até aos 40 km/h”, diz.
Já as vias rápidas pecam pela deficiente sinalização, curvas apertadas e saídas sem o raio de visibilidade adequado. E, consoante a região onde se encontram, podem apresentar uma acentuada inclinação do lanço, por via de uma subida ou descida.
“Mesmo as auto-estradas, que têm níveis de segurança mais elevado, apresentam um problema comum. Já inspeccionámos a A1, A2, A23 e A26, vimos troços aceitáveis, mas sofrem do problema da hidroplanagem. Com pouca chuva, forma-se uma linha de água, os pneus perdem a aderência ao pavimento e as curvas tornam-se extremamente perigosas”, conta Nuno Salpico.
No decurso destas inspecções, o OSEC já apresentou várias participações criminais, por considerar que “se está a brincar com a vida humana”. A maioria destes processos ainda está a decorrer nos tribunais.
O troço da CRIL entre a Buraca e a Pontinha, numa extensão de 4,5 quilómetros, não obedece a qualquer critério de segurança. O alerta é do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), que defende o cancelamento da obra, em fase inicial, para que o projecto seja refeito. São múltiplos os problemas detectados: “Os ramais de saída têm 90 metros de área de visibilidade, quando deveriam ter 360 metros. Por outro lado, a redução forçada de velocidade nas entradas faz com que o condutor passe dos 110 km/h repentinamente para os 50 a 65, potenciando acidentes, pelo que a colocação de radares não é suficiente”, denuncia Nuno Salpico, juiz e presidente do OSEC.
Estes são, contudo, problemas transversais a grande parte das estradas portuguesas, detectados pelo OSEC em anos de inspecções: “As Estradas Nacionais são uma desgraça, como é o caso da EN10, entre Setúbal e Coina ou a EN262, que só são seguras até aos 40 km/h”, diz.
Já as vias rápidas pecam pela deficiente sinalização, curvas apertadas e saídas sem o raio de visibilidade adequado. E, consoante a região onde se encontram, podem apresentar uma acentuada inclinação do lanço, por via de uma subida ou descida.
“Mesmo as auto-estradas, que têm níveis de segurança mais elevado, apresentam um problema comum. Já inspeccionámos a A1, A2, A23 e A26, vimos troços aceitáveis, mas sofrem do problema da hidroplanagem. Com pouca chuva, forma-se uma linha de água, os pneus perdem a aderência ao pavimento e as curvas tornam-se extremamente perigosas”, conta Nuno Salpico.
No decurso destas inspecções, o OSEC já apresentou várias participações criminais, por considerar que “se está a brincar com a vida humana”. A maioria destes processos ainda está a decorrer nos tribunais.
Jornal Metro
Foto OSEC
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